quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dia de Reis, o que é isso??? E de onde vem???

O Dia de Reis é comemorado no dia 6 de janeiro pois foi o dia em que o menino Jesus recebeu a visita dos Três Reis Magos, que lhe trouxeram presentes.

A data celebra a vinda de Belchior, Gaspar e Baltazar.
Nesta dia as pessoas retiram todos os enfeites natalinos das casas e desmontam seus presépios e árvores de Natal.
Em alguns países como Espanha e Portugal, as crianças deixam sapatos na janela com capim antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar a viagem.
Em troca, os Reis Magos deixam doces que as crianças encontram no lugar do capim quando acordam.
A Folia de Reis é uma festa religiosa de origem portuguesa, que chegou ao Brasil no século XVIII.
Em Portugal, em meados do século XVII, tinha a principal finalidade de divertir o povo, enquanto aqui no Brasil, passou a ter um caráter mais religioso do que de diversão.
No período de 24 de dezembro, véspera de Natal, a 6 de janeiro, Dia de Reis, um grupo de cantadores e instrumentistas percorre a cidade entoando versos relativos à visita dos Reis Magos ao Menino Jesus. Passam de porta em porta em busca de oferendas, que podem variar de um prato de comida a uma simples xícara de café.
A Folia de Reis, herdada dos colonizadores portugueses e desenvolvida aqui com características próprias, é manifestação de rara beleza.
Os preciosos versos são preservados de geração em geração por tradição oral.

Exemplo de música:

Ó di casa, ó di fora
Qui hora tão excelente
É o glorioso santo Reis
Qui é vem do Oriente

Ó de casa, ó de casa
Alegra esse moradô
Que o glorioso santo Reis
Na sua porta chegô

Aqui está santo Reis
Meia-noite foras dóra
Procurou vossa morada
Pedino sua ismola

Santo Reis e Nossa Senhora
Foi passeá em Belém
São José pediu ismola
Santo Reis pede também

A ismola que vóis dá
Nois viemo arrecebê
O glorioso santo Reis
É quem vai agradecê

Santo Reis pede ismola
Não é ouro nem dinhêro
ele pede um agitoru
Um alimento pros festero

Sôr dono da casa
Vem abri as portaria
Recebê santo Reis
Com sua nobre folia

E tem também as famosa simpatias para o Ano Novo!
Simpatia das Romãs
No dia de Reis, coloque três caroços de romã dentro da carteira para ter dinheiro durante o Ano Novo.
No Dia de Reis, dia 6 de janeiro, pegar uma romã e retirar 9 sementes pedindo aos 3 Reis Magos, Baltasar, Belchior e Gaspar que nesse ano que se inicia você tenha muita saúde, amor, paz, dinheiro.
Depois pegue 3 das nove sementes e guarde num saquinho, papel, o que der.
Essas sementes ficarão dentro da carteira para nunca faltar dinheiro.
As outras 3 você engole e as últimas três que sobraram você joga pra trás fazendo o pedido que desejar.
Acreditam que é infalível, você pode não ficar rico, mas na sua carteira vai ter sempre algum dinheiro.

Simpatia das Maçãs
Antes da meia-noite, sirva sobre uma toalha branca nova quatro pratos com maçãs¬ uma para você e uma para cada rei mago. Coma a sua.
No dia seguinte, dê uma nota (de qualquer valor) e uma das maçãs dos reis a uma criança e outra nota e as duas maçãs restantes a um mendigo.
Deposite uma terceira nota na caixa de esmolas de uma igreja e guarde uma outra até o final do ano e depois jogue-a fora.
A partir de 6 de janeiro, Dia de Reis, acontecerão mudanças em sua vida.

 
E é isso aí... pra quem gosta de tradição é só participar da festa...

Educação é uma questão de berço e não de hierarquia!

Esse manifesto, divulgado pelo doutor em direito e professor Igor Wildmann, é muito sério e mostra o descalabro do ensino nacional. Gostaria de compatilhá-lo com todos vocês.
"Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente.
(Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).
A coisa não fica apenas por aí.
Pelo Brasil afora, ameaças constantes.
Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno.
O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada.
A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.

No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”.
Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”.
A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”.
Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”.
Aliás, “prova não prova nada”.
Deixe o aluno “construir seu conhecimento.”
Não vamos avaliar o aluno.
Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”.
Afinal de contas, ele está pagando...
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor.
Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei.
Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público.
A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça.
Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor.
Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão.
Se me drogo, a culpa é dos meus pais.
Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema.
Eu, sou apenas uma vítima.
Uma eterna vítima.
O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida.
Minhas coisas não saíram como eu queria.
Estou com muita raiva.
Quando eu era criança, eu batia os pés no chão.
Mas agora, fisicamente, eu cresci.
Portanto, você pode ser o próximo.”

Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo.
Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas.
A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós...
Que a sua morte não seja em vão.
É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices.
A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.



Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

Nota: Eu concordo com tudo que está acima, e penso que não é necessário espancar filhos para educá-los, mas eles tem que saber que no mundo existe hierarquia, e principalmente entender que não se deve fazer com os outros o que não gostaria que fizessem a você, e educação, respeito, responsbilidade, disciplina... tudo isso aprende-se em casa primeiramente, escola foi feita para instruir, quem educa e forma cidadãos são os PAIS, esses que na maioria das vezes não estão nem aí pra nada, só não dá pra entender por que quiseram ter filhos, se tem preguiça de educar, melhor seria ter uma galinha, um pato, ou algo assim...
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode,que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Luis Fernando Verissimo