quinta-feira, 17 de maio de 2012

O Silêncio

"O silêncio já se tornou para mim uma necessidade física espiritual. 
Inicialmente escolhi-o para aliviar-me da depressão. 
A seguir precisei de tempo para escrever. 
Após havê-lo praticado por certo tempo descobri, todavia, seu valor espiritual. 
E de repente dei conta de que eram esses momentos em que melhor podia comunicar-me com Deus. 
Agora sinto-me como se tivesse sido feito para o silêncio.”


Gandhi

A paz


A paz nos proporciona a calma para resolução de nossas dificuldades;
A paz nos encaminha para a leveza da vida;
A paz nos liberta dos nossos medos;
A paz é a harmonia entre nós e o Universo;
A paz nos faz utilizar os nossos melhores sentimentos;
A paz é o nosso maior bem, porque através dela podemos caminhar seguros e confiantes;
A paz nos dá ao nosso coração a certeza de que temos condições da nossa melhora interior;
A paz nos coloca mais perto de Jesus, 

porque calmos somos capazes de sentir o seu toque em nossa vida;
Diante de tantas qualidades positivas que a paz nos dá, 

façamos a nossa parte para mantê-la sempre em nossa vida.

A ação da Amizade

Vez que outra, é bom nos determos, por alguns minutos, para refletir um pouco sobre a ação da amizade em nossas vidas.
A amizade é o sentimento que une as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação, a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e as infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se enfraquecem no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada das pessoas que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, se apaga, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra o êxito, se avança com aridez na alma ou indiferente ao enlevo da sua fluidez.
Quando passam os impulsos sexuais do amor nos cônjuges, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões, dá-nos até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é a meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.
* * *
Existe uma ciência de cultivar a amizade e construir o entendimento. 

Como acontece ao trigo, no campo espiritual do amor, não será possível colher sem semear.
Examine, pois, diariamente, a sua lavoura afetiva.
Irrigue-a com a água pura da sinceridade, do perdão, da atenção.
Sem esquecer jamais do adubo do amor, do carinho e do afeto.
Imite o lavrador prudente e devotado, e colherá grandes e precisos resultados.


(Redação do Momento Espírita, com base no cap. 121 do livro Vinha de luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e em mensagem do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, em 28/12/1987, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador – BA.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.)