quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Acusado

Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade, o autor do crime era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.

Disse o juiz:
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do senhor.
- Vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e em outro pedaço a palavra CULPADO.  - Você irá sortear um dos papéis e aquele que sair será o veredito.

 - O senhor decidirá seu destino, determinou o juiz.

Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO, de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca.
Não havia saída.
Não havia alternativas para o pobre homem.
O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um.
O homem pensou alguns segundos e pressentindo uma vibração aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e o engoliu.

Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

- Mas o que você fez?
E agora? Como vamos saber qual seu veredito?

- É muito fácil, respondeu o homem.
- Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário.

Imediatamente o homem foi libertado.

MORAL DA HISTÓRIA:

Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento.
Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída.
Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar.
Persista, vá em frente apesar de tudo e de todos. Creia que você pode conseguir.

(autor desconhecido)

Artífice do Destino

Se pensarmos melhor, melhor seremos.
Isso é lei básica do pensamento.
A energia segue automaticamente o que pensamos.
Logo, melhora as energias quem pensa melhor.

Quem pensa em melhorar, melhora só de pensar.
O pensamento é o artífice do destino.
Cada pensamento é um sulco na mente,
Por onde correm as energias e os sentimentos.

Cada escolha, modos do pensamento.
Cada ato, escolha do pensamento.
Cada destino, modos de escolha.
Cada um é o que pensa!

Quem pensa, escolhe; Quem semeia, colhe.
Quem planta cerejas, colherá cerejas.
Quem semeia vento, colherá tempestade.
Quem semeia luz, já melhora, só por semear.

Cada ato é pensamento exteriorizado.
Cada palavra é a sonorização do pensamento.
Cada gesto é movimento do pensamento.
Cada energia manifestada, modos do pensamento.

Pensamos, logo existimos.
Ou, melhor, existimos porque pensamos.
Ou, seria mais acertado dizer:
"Pensamos, logo complicamos!"

O pensamento vai e vem pelos sulcos...
Sua natureza é o movimento.
E esse é o seu tormento: a agitação.
O remédio: a meditação.


(Conceição Trucom)

Perdoar


Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola.
Suas notas e o comportamento eram uma decepção para seus pais que, sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.
Um belo dia, o pai lhe propôs um acordo: se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a Faculdade de Medicina, lhe darei então um carro de presente.

Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho.
Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar.
O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação.
Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel. Isso era mau.
O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços.
Assim, o grande dia chegou.
Fora aprovado para o curso de Medicina!

Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração.
O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.
Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às mãos uma caixa de presente.
Certo de que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote.
Para sua surpresa, o presente era uma Bíblia.
O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse.

A partir daquele dia, o silêncio e a distância separavam pai e filho.
O jovem se sentia traído, e agora, lutava por sua independência.
Deixou a casa dos pais e foi morar no campus da universidade.
Raramente mandava notícias à família.
O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e esquece-se completamente do pai.
Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão.
Até que um dia o pai, já velho, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu.
Faleceu.

No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a Bíblia que tinha sido o último presente do pai e que havia sido deixada para trás.

De volta à sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele.
Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque.
A carta dizia:
"Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro.
Eu prometi e aqui está o cheque para você, escolha aquele que mais lhe agradar.
No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A Bíblia Sagrada.
Nela aprenderás o Amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência".

Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto...

(Revista o Mensageiro - Autor Desconhecido)

O que é o Amor???

Em uma sala de aula, haviam várias crianças; quando uma delas perguntou a professora:

- Professora, o que é o AMOR?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta a altura da pergunta inteligente que fizera.
Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança falou:
- Eu trouxe esta borboleta - veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou:
- Eu trouxe este filhote de passarinho - ele havia caído do ninho junto com outro irmão.
Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram se colocando.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo.
Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
A professora se dirigiu a ela e perguntou:
- Meu bem, por que você nada trouxe?

E a criança timidamente respondeu:

- Desculpe, professora.
Vi a flor, e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo.
Vi também a borboleta, leve, colorida...
Ela parecia tão feliz, que não tive coragem de aprisioná-la.
Vi também o passarinho, caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe, e preferi devolvê-lo ao ninho.

Portanto, professora, trago comigo: o perfume da flor; a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho.
Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera, que só podemos trazer o AMOR NO CORAÇÃO.


(Revista o Mensageiro - autora Eliane de Araujoh)

A Força do Amor


Preparavam-se os noivos para os esponsais, quando os pais da jovem descobriram que o pretendente à mão da filha era frequentador assíduo de uma casa de jogos.
Decidiram então se opor tenazmente à realização do matrimônio, a pretexto de que o homem que se dá ao vício do jogo jamais pode ser bom marido.
Mas, a jovem, obstinada em desconhecer as razões invocadas pelos pais, acabou por vencer-lhes a resistência e casou-se.

Nos primeiros dias de vida conjugal, o homem portou-se como um marido ideal.
A pouco e pouco, porém, renascia-lhe, cada vez mais irrefreável, o desejo de voltar à mesa de jogo.
Certa noite, incapaz de resistir a pressão do vício, retornou ao convívio de seus antigos companheiros.

No lar, a esposa, sentada em uma cadeira de balanço, aguardava o regresso do marido, que tardava. Embora ocupada com alguns trabalhos de bordado, tinha a mente presa aos ponteiros do relógio, cujas horas pareciam suceder-se cada vez mais lentas.
Já era quase uma hora da madrugada, quando o marido abriu a porta da sala.
Visivelmente irritado com o surpreender a companheira ainda em vigília, pois via nisso ostensiva censura à sua conduta, interrogou-a asperamente:
- Que fazes aí, a estas horas?
- Entretenho-me com este bordado, respondeu ela, imprimindo à voz um acento de ternura e bondade.
- Não vês que é tarde?
- Sinceramente, distraída como me achava, não havia atentado para o adiantado da hora...
E, sem dar maior importância à ocorrência, foi ela deitar-se.

No dia seguinte, à noite, repetiu-se a cena.
O marido ausentou-se e a esposa, já ciente do que se passava, pôs-se de novo a esperá-lo.
Quando ele chegou, já pelas duas da madrugada, encontrou a companheira de pé.
Então, num assomo de cólera, bradou:
- Que é isto? Outra vez acordada?!
- Sim, não quis que fosse deitar-te, sem que antes fizesses um ligeiro repasto. Preparei-te um chá com torradas e aqui o tens quentinho! Espero que o aprecies.

E, sem indagar do marido onde estivera e o que fizera até aquelas horas, a boa esposa beijou-lhe carinhosamente a fronte e recolheu-se ao leito.

Na terceira noite, nova ausência do marido e nova espera da esposa.
Lá por volta de uma e meia da madrugada, entrou ele e, antes que se insurgisse contra a atitude da companheira, esta se lhe prendeu ao colo, num afetuoso abraço, e exclamou:
- Querido, D. Antonieta, nossa vizinha, ensinou-me a receita de um bolo delicioso e eu não queria que te deitasses, sem que antes provasses dele.

A ocorrência repetiu-se por várias vezes, com visíveis e crescentes preocupações para o marido.
Na mesa de jogo, tinha o pensamento menos preso às cartas do que à esposa que o esperava pacientemente, como um anjo da paz.

Começou, então, a experimentar uma sensação de vergonha, ao mesmo tempo que de indiferença e quase de repulsa por tudo quanto o rodeava, porque já era mais forte do que o vício o amor por aquela criatura que nele operava tão radical transformação.
De olhar vago e distante, como se tivesse diante de si outro cenário, levantou-se abruptamente, cedendo a um impulso quase automático, e retirou-se, para nunca mais voltar...


(autor Rubens Romanelli)

Amigo...


Amigo de verdade, é amigo sempre mesmo a distância...
Amigo de verdade entende seus defeitos, pode não concordar com seus atos, mas respeita.
Amigo mesmo aceita suas decisões sejam elas quais forem, amigo não abandona, amigo não espera nada em troca, amigo ama incondicionalmente, mesmo quando está chateado com seu comportamento, mesmo que você "pise na bola", amigo de verdade tem a coragem de chegar em você e dizer:
- Você pisou na bola!!!
Amigo de verdade não finge ser amigo para tirar proveito de situações em que você esteja vulnerável por algum motivo...

Amigo de verdade, simplesmente é seu amigo em todas as horas, mesmo que ele more na Bahia e você em São Paulo...

Eu tenho amigos de verdade, são poucos, mas são leais... felizmente...

Texto: Sandra Duarte Borges
Imagem: autor desconhecido

A Bomba D'água


Contam que um certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede.
Foi quando ele chegou a uma casinha velha, uma cabana desmoronando - sem janelas, sem teto, batida pelo tempo.
O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico.
Olhando ao redor, viu uma bomba a alguns metros de distância, bem velha e enferrujada.
Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começou a bombear sem parar.
Nada aconteceu.
Desapontado, caiu prostrado para trás e notou que ao lado da bomba havia uma garrafa.
Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado:

"Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo.

PS.: Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir."

O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água.
A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu em um dilema:

Se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia pra próxima pessoa... mas talvez isso não desse certo.

Que deveria fazer?
Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis,escritas não se sabia quando?
Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba.
Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba começou a chiar.
E nada aconteceu!
E a bomba foi rangendo e chiando.
Então surgiu um fiozinho de água; depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância!
A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina.
Ele encheu a garrafa e bebeu dela até se fartar.
Encheu-a outra vez para o próximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela:

"Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta!"

(autor desconhecido)
 
É preciso ter Fé sempre, e acima de tudo, fé nas pessoas, fé em nós mesmo e principalmente em Deus!

Uma Lição

Havia em um Centro Espírita um dirigente,que todos os dias estava lá a fazer palestras...
Pessoa culta, inteligente, era admirado por todos pelas suas palavras e pelo entendimento da doutrina.
O interessante é que quando ele fazia suas palestras, ele notava um velhinho lá no fundo, nas ultimas cadeiras.
O velhinho estava sempre lá, todas as vezes que ele fazia sua palestra estava ele lá, olhos miúdos, atento a tudo.
Pois bem, esse velhinho veio a desencarnar e por coincidência ou não o dirigente também.
Qual a surpresa, é que o dirigente do centro ao chegar do outro lado, se viu em um ambiente nebuloso, sombrio e nefasto...
Ficou por ali algum tempo, a orar e pedir a Deus que o ajudasse...
Estava aflito, desorientado, não entendia porque aquilo estava acontecendo.
Quando que para seu espanto, ele percebe uma luz, uma luz forte se aproximar dele... tão forte que lhe ofuscava as vistas.
Ele ao perceber a aproximação daquela luz, ficou radiante, alegre, feliz pois sabia que suas preces foram ouvidas.
Mais espantado ainda ficou ao perceber que aquela luz era irradiada por aquele velhinho que ele via sempre nas suas palestras.
Intrigado com aquilo, ele exclamou:
- É você?
- Você não era aquele velhinho que ficava lá no fundo do centro quieto, não falava nada, só escutava eu falar???
- Como pode?
- Você está aí com toda essa exuberância divina, e eu nesse estado. Por que?
O velhinho olhou para ele, e com um sorriso que irradiava benções, falou:
- Eu apenas fiz o que você dizia nas suas palestras, apenas fiz...

- E você fazia o que dizia?

(autor desconhecido)


PS.: Será que a gente coloca em prática tudo o que diz para os outros???