sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sou um lugar sem rumo,
Sem receio de alcançar,
de mudar meu destino,
de fluir,
de voar.

Sou alma desnuda,
coração aberto,
vida incerta,
sonho secreto,
jeito novo de amar.

Sou rua deserta
correntezas de um rio,
sem nenhum lugar,
das incertezas.

Sou a beleza,
sou o sol,
sou o luar,
dádivas de uma vida,
caminhos a encontrar.

Percorro meu caminho,
sem pressa,
sem lutar,
encontro a verdade,
desencontros,
sem sentidos,
sem lógica,
sem mudar.

Sou como a flauta,
toco de mansinho,
baixinho,
com vontade
de cantar,
de ser ouvida,
de ser lida,
de ser enfim...
compreendida!!


(autor desconhecido - através do facebook por Sandra Mascarenhas)