domingo, 24 de outubro de 2010

Eu temia...

Eu temia ficar sozinha.

Até que aprendi a GOSTAR DE MIM MESMA.

Eu temia fracassar
Até perceber que só fracasso se desistir.

Eu temia o que as pessoas pudessem pensar de mim
Até perceber que o que conta realmente é O QUE EU PENSO DE MIM MESMA.

Eu temia ser rejeitada
Até perceber que devo ter fé em mim mesma.

Eu temia a dor
Até perceber que o sofrimento só me ajuda a crescer.

Eu temia a verdade
Até descobrir a fealdade de uma mentira.

Eu temia a morte
Até aprender que a morte não é um fim mas um começo.

Eu temia o ódio
Até aprender que o ÓDIO É APENAS "IGNORÂNCIA"

Eu temia o ridículo
Até aprender a rir de mim mesma.

Eu temia ficar velha
Até compreender que ganho sabedoria a cada dia que passa.

Eu temia ser ferida nos meus sentimentos
Até aprender que NINGUÉM CONSEGUE ME FERIR SEM A MINHA PERMISSÃO.

Eu temia a escuridão
Até entender a luz e a beleza de uma estrela.

Eu temia mudanças
Até perceber as mudanças por que tem de passar uma bela borboleta antes de poder voar.

Acima de tudo aprendi que não vale a pena temer nada, pois vou enfrentar cada obstáculo à medida que aparecer na minha vida, com coragem e confiança pois...

No final existirá sempre mais uma esperança...
Se vivermos a vida sem temor!


(autor desconhecido)

2 comentários:

  1. ***


    POEMA DA GRATIDÃO ...


    Senhor Jesus, muito obrigada!
    Pelo ar que nos dás,
    Pelo pão que nos deste,
    Pela roupa que nos veste,
    Pela alegria que possuímos,
    Por tudo de que nos nutrimos.

    Muito obrigada, pela beleza da paisagem,
    Pelas aves que voam no céu de anil,
    Pelas Tuas dádivas mil!

    Muito obrigada, Senhor!
    Pelos olhos que temos...
    Olhos que vêm o céu,
    que vêm a terra e o mar,
    Que contemplam toda beleza!
    Olhos que se iluminam de amor
    Ante o majestoso festival de cor
    Da generosa Natureza!

    E os que perderam a visão?
    Deixa-me rogar por eles
    Ao Teu nobre Coração!
    Eu sei que depois desta vida,
    Além da morte,
    Voltarão a ver com alegria incontida...

    Muito obrigada pelos ouvidos meus,
    Pelos ouvidos que me foram dados por Deus.
    Obrigada, Senhor, porque posso escutar
    O Teu nome sublime, e, assim, posso amar.
    Obrigada pelos ouvidos que registam:
    A sinfonia da vida,
    No trabalho, na dor, na lida...
    O gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro,
    As lágrimas doridas do mundo inteiro
    E a voz longínqua do cancioneiro...

    E os que perderam a faculdade de escutar?
    Deixa-me por eles rogar...
    Eu sei que no Teu Reino voltarão a sonhar.

    Obrigada, Senhor, pela minha voz.
    Mas também pela voz que ama,
    Pela voz que canta,
    Pela voz que ajuda,
    Pela voz que socorre,
    Pela voz que ensina,
    Pela voz que ilumina...
    E pela voz que fala de amor,
    Obrigada, Senhor!

    Recordo-me, sofrendo, daqueles
    Que perderam o dom de falar
    E o teu nome sequer podem pronunciar!...
    Os que vivem atormentados na afasia
    E não podem cantar nem à noite, nem ao dia...
    Eu suplico por eles
    Sabendo que mais tarde,
    No Teu Reino, voltarão a falar.

    Obrigada, Senhor, por estas mãos, que são minhas
    Alavancas da ação, do progresso, da redenção.
    Agradeço pelas mãos que acenam adeuses,
    Pelas mãos que fazem ternura,
    E que socorrem na amargura;
    Pelas mãos que acarinham,
    Pelas mãos que elaboram as leis
    E pelas que as feridas cicatrizam
    Retificando as carnes partidas,
    A fim de diminuírem as dores de muitas vidas!
    Pelas mãos que trabalham o solo,
    Que amparam o sofrimento estancam lágrimas,
    Pelas mãos que ajudam os que sofrem,
    Os que padecem...
    Pelas mãos que brilham nestes traços,
    Como estrelas sublimes fulgindo nos meus braços!

    ...E pelos pés que me levam a marchar,
    Erecto, firme a caminhar,
    Pés da renúncia que seguem
    Humildes e nobres sem reclamar.

    E os que estão amputados, os aleijados,
    Os feridos e os deformados,
    Os que estão retidos na expiação
    Por crimes praticados noutra encarnação,
    Eu rogo por eles e posso afirmar
    Que no Teu Reino, após a lida
    Desta dolorosa vida,
    Poderão bailar
    E em transportes sublimes
    com os seus braços também afagar.
    Sei que lá tudo é possível
    Quando Tu queres ofertar,
    Mesmo o que na Terra parece incrível!

    Obrigada, Senhor, pelo meu lar,
    O recanto de paz ou escola de amor,
    A mansão de glória
    Ou pequeno quartinho,
    O palácio ou tapera,
    o tugúrio ou a casa de miséria!
    Obrigada, Senhor,
    pelo amor que eu tenho e
    Pelo lar que é meu...

    Mas, se eu sequer
    Nem um lar tiver
    Ou teto amigo para me abrigar
    Nem outra coisa para me confortar,
    Se eu não possuir nada,
    Senão as estradas e as estrelas do céu,
    Como sendo o leito de repouso
    e o suave lençol,
    E ao meu lado ninguém existir,
    vivendo e chorando sozinho ao léu...
    Sem um alguém para me consolar
    Direi, cantarei, ainda:
    Obrigada, Senhor, porque te amo
    e sei que me amas,
    Porque me deste a vida
    Jovial, alegre, por Teu amor favorecida...
    Obrigada, Senhor, porque nasci,
    Obrigada, porque creio em Ti.
    ...E porque me socorres com amor,
    Hoje e sempre,
    Obrigada, Senhor ! ...

    - Amélia Rodrigues / Divaldo Franco ...

    - Sandra ... Amore ... Fique na Luz ... Mille Bacci ...


    ****

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  2. Lindo... Muito lindo mesmo... Bjão pra vc Maristella...

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