sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Voltando da Guerra

Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa depois de ter lutado no Vietnã.
Ele ligou para seus pais quando chegou em São Francisco:
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a pedir.
- Eu tenho um amigo que gostaria de trazer comigo.
- Claro! Nós adoraríamos conhecê-lo !!!
- Há algo que vocês precisam saber - continuou o filho.
- Ele foi terrivelmente ferido na luta; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna.
- Não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.
- Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos encontrar um lugar para ele morar.
- Não, eu quero que ele venha morar conosco.
- Filho, você não sabe o que está pedindo.
- Alguém com tanta dificuldade seria um grande fardo para nós.
- Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver.
- Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz.
- Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo.
Neste momento o filho bateu o telefone.
Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele.
Alguns dias depois, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco.
O filho havia morrido, depois de ter caído de um prédio.
A polícia acreditava em suicídio.
Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho.
Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram que o filho deles tinha apenas um braço e uma perna.

(autor desconhecido)

Nota: É engraçado, acho que a maioria das pessoas teria dito o mesmo que os pais deste rapaz... Por que será que não se consegue perceber que o filho do outro tem tanta importância quanto o nosso filho? Por que o filho do outro não merece nada de nós? Por que não conseguimos nos olhar como uma grande família? Na verdade é isso que somos aqui na terra... uma grande família... Sempre esperamos que todos tratem bem nossos filhos, que os tratem com respeito, com carinho... Por que não fazemos o mesmo pelos filhos alheios? Por que não conseguimos praticar empatia??? Me sinto imensamente triste quando leio algum texto assim... pois me coloco nas duas situações, o que eu faria se fosse a mãe? E como me sentiria sendo o filho?
Os pais, nesta história são como muitos de nós.
Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis.
De preferência, ficamos longe delas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou espertas como nós.
Precisamos aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos a compreender aqueles que são diferentes de nós.
Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração.
Você não sabe como ele acontece ou quando surge.
Mas, você sabe que este sentimento especial aflora e percebe que a Amizade é o presente mais precioso de Deus.
Amigos nos fazem sorrir e nos encorajam para o sucesso.
Nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto...

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